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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Livres do Medo: a Certeza da Salvação
(Publicado na revista Vivendo a Fé 26 - "Perseverança dos Crentes", da Editora Pendão Real)
Texto básico: 1João 5.13-15
Texto central: “Eu escrevo essas coisas a vocês que creem no Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna” (1João 5.13 - NTLH).
Leituras bíblicas diárias:
Seg – João 1.12-14
Ter – João 3.16-18
Qua – João 10.27-28
Qui – Romanos 8.12-17
Sex – Romanos 8.28-30
Sab – Efésios 1.13-14
Dom – 1João 4.17-19
INTRODUÇÃO
Um cristão pode ter a certeza da salvação? Um dia uma antiga colega de trabalho me disse o seguinte: “Eu acho que vocês protestantes são muito arrogantes e orgulhosos, porque vocês se consideram melhores do que os outros, pois acham que já são salvos!”. Assim como ela, tem muita gente que ainda não entendeu a certeza da salvaçãosegundo ensina a Bíblia.
1. O que é a “certeza da salvação”?
Definimos “certeza da salvação” como a convicção de que a pessoa não esteja mais debaixo da ira de Deus (João 3.35-36). É a certeza de ter sido alvo da graça de Deus, mediante a fé em Cristo, por obra do Espírito Santo. Esta graça consiste no fato de, em Cristo, sermos perdoados dos nossos pecados, de termos sido selados com o Espírito Santo para a salvação, de sermos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, de tal modo que as promessas da Palavra de Deus, que são verdadeiras, já estão se cumprindo e continuarão se cumprindo em nós.
2. A CERTEZA DA SALVAÇÃO E O FUNDAMENTO DA SALVAÇÃO
A Certeza da Salvação depende do fundamento da salvação. E o fundamento da salvação não é a decisão, a capacidade ou a vontade humanas, mas é a pessoa e a obra salvadora do Senhor Jesus Cristo. Pela justificação somos livres da culpa do pecado. Pela santificação, do poder do pecado. Pela certeza da salvação, do medo da condenação! Para ilustrar esta certeza, gostaria de partir de uma parábola:
“Um navio se choca contra um iceberg em meio as águas geladas ao Atlântico norte e começa a afundar. Os náufragos estão perdidos, sem condições de se salvar, e se agarram no que podem, até que surge um barco que começa a atirar boias presas a cordas. Os náufragos que ainda estão vivos se agarram as boias com todas as suas forças, com muita vontade de viver. No entanto, apesar de toda vontade de viver e de toda a força que fizeram, eles não se salvaram, mas foram salvos, pois sua vontade e força seriam completamente inúteis sem alguém para salvá-los”.
A certeza da salvação está ligada ao fundamento da salvação, que é Cristo! Quando Jesus lança a boia e nós a agarramos, mesmo ainda na água sabemos que já estamos salvos, pois estamos sendo resgatados, assim como os outros já foram. É Deus quem opera em nós! É obra de Deus! A certeza da salvação não pode significar a celebração do orgulho humano, mas pelo contrário, é a celebração do amor, da graça e da misericórdia de Deus, de um lado, e a confissão da fraqueza, miséria e necessidade humana, de outro lado.
3) As testemunhas da “certeza da salvação”
Aqueles que creem que Jesus Cristo é o Senhor, aqueles que se submetem ao seu ensino, exemplo e pessoa, buscarão fazer a vontade de Deus e, portanto, serão batizados e professarão a sua fé em Cristo e participarão da comunhão da Igreja de Cristo, inclusive da vida dos sacramentos. A estes, que Deus torna seus filhos e filhas em Cristo, Deus provê o que precisam para ter a certeza da própria salvação. Esta certeza está baseada em alguns testemunhos, como veremos a seguir.
a) A Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o único fundamento da salvação é o próprio Deus. Foi Ele quem tomou a iniciativa da salvação. O Pai enviou o Seu Filho para nos salvar (João 3.16). O Filho se entregou por nós, por amor de nós e para a nossa salvação (Gálatas 3.19-21). O Espírito de Santo foi enviado pelo Filho para habitar em nós, sendo ele mesmo tanto o selo quanto o penhor da nossa salvação (2Co 1.21-22; Ef 1.13-14). Aqueles que creem em Cristo, que são perdoados pela graça de Deus, aqueles em quem habita o Espírito Santo, são, de fato, filhos e filhas de Deus. E esta graça, na qual somos chamados eficazmente, justificados pela graça de Deus mediante a fé em Cristo, santificados pelo Espírito Santo da promessa e pela Palavra de Deus, é uma realidade pela graça de Deus! E a Bíblia deixa claro que quem crê no Filho de Deus deve ter a certeza da salvação (1João 5.13).
b) O Espírito Santo. O salvo vive no Espírito, no qual é selado para salvação. O Espírito Santo é o penhor, a garantia, da nossa salvação. Sendo assim, é este mesmo Espírito que testifica aos nossos corações que somos filhos de Deus. O Espírito Santo é testemunha da salvação e nos leva a certeza da salvação. Deus não tem compromisso com a falsa certeza da salvação por parte daqueles que não são salvos (Lucas 18.9-14), mas Ele mesmo produz a certeza da salvação na vida dos seus filhos (Romanos 8.16).
c) As Boas Obras. A nossa salvação não é conquistada por nós ou realizada por causa das nossas boas obras. No entanto, apesar de não serem a causa da salvação, elas são, necessariamente, sua consequência, pois o salvo é “criado em Cristo Jesus para as boas obras” (Ef 2.10). Algumas pessoas ímpias e insensatas fazem afirmações como a seguinte: “ora, se eu tenho a certeza da salvação, então eu tenho o direito de pecar a vontade!”. Grande engano! Os filhos de Deus vivem na graça de Deus no Espírito e o fruto do Espírito é contrário as obras da carne (Gálatas 5.16-26). O Espírito Santo e a Palavra de Deus nos santificam de tal maneira que seremos conduzidos a uma vida de beleza, de amor, de cruz, de boas obras, para a glória de Deus. Estas boas obras são testemunhas da graça de Deus e, portanto, testemunhas da certeza da salvação.
d) Os Sacramentos. Calvino afirma o seguinte sobre o sacramento: “é o sinal externo mediante o qual o Senhor nos sela à consciência as promessas de sua benevolência para conosco, a fim de suster-nos a fraqueza de nossa fé, e nós, de nossa parte, atestamos nossa piedade para com Ele, tanto diante d´Ele, dos anjos, quanto dos homens”[1]. Especificamente sobre o batismo, Calvino afirma: “o batismo não é outra coisa que um sinal ou marca, com o qual confessamos diante dos homens nossa religião... estes não tem presente o principal do batismo, isto é, que devemos recebê-lo com a promessa de que todo o que crer e for batizado será salvo”[2]. Os sacramentos são ordenados por Cristo nas Escrituras e neles Cristo se faz presente na vida do seu povo. Os sacramentos nos sustentam diante da nossa fraqueza, para que possamos ser fortalecidos na fé e nas promessas de Deus, inclusive acerca da salvação realizada em nós pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
4) Quatro posições possíveis em relação a “certeza da salvação”
Há quatro grupos distintos em relação a certeza da salvação. São eles os seguintes:
- Não são salvos, mas acham que são;
- Não são salvos e sabem que não são;
- São salvos, mas acham que não são;
- São salvos e sabem que são.
O primeiro grupo é formado por pessoas que estão enganadas em relação a salvação. Há muitos que não entendem o fundamento da salvação. Acham que a salvação é algo que nós mesmos alcançamos e realizamos, através das nossas obras de justiça, como se a salvação fosse uma obra meramente humana. A Bíblia traz alguns exemplos de pessoas enganadas em relação a própria salvação (veja, por exemplo, o fariseu em Lucas 18.9-14). Precisamos conhecer bem o fundamento da salvação e as testemunhas da salvação, para não nos enganarmos num assunto tão importante!
O segundo grupo é formado pelas pessoas que tem consciência de que Deus é Santo e que elas mesmas são pecadoras, mas não conhecem o Evangelho da graça de Deus. Este grupo tem uma vantagem muito grande em relação ao primeiro: ao menos já entenderam a verdade de que não podemos alcançar a salvação através das nossas boas obras ou de nossa justiça própria (Romanos 3.9-20, 23).
O terceiro grupo é formado por pessoas que sabem que as nossas boas obras e nossa justiça não trazem salvação, sabem que a salvação está apenas em Cristo, mas não creem que seja possível ter a certeza da salvação. Este tipo de doutrina gera uma ansiedade brutal, pois afirma que todo dia e durante todo o dia corremos o risco de ir para o inferno, caso venhamos a morrer num momento de fraqueza! Este tipo de doutrina gera muita ansiedade – o mal do século! Há muitos “líderes” de “igrejas” hoje em dia que se aproveitam deste tipo de ansiedade para se aproveitar da boa fé das pessoas.
O quarto grupo é formado por aqueles que sabem que, apesar de criados a imagem e semelhança de Deus, apesar de serem capazes de fazer boas obras, estas não podem salvá-los, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Mas eles sabem também que Deus, sendo misericordioso, amoroso e fiel, traz sobre nós salvação pela sua graça, mediante a fé em Cristo Jesus. A certeza da salvação não nos leva a entender que sejamos melhores que os outros, mas pelo contrário, nos leva a reconhecer que o próprio Deus é o único justo e justificador (Romanos 3.26). Não somos salvos por sermos bons, mas porque Deus é bom! A certeza da salvação depende da graça de Deus. Assim, a certeza da salvação, quando entendida corretamente, traz ao cristão segurança, não para continuar pecando, mas para viver uma nova vida em Cristo, no poder do Espírito Santo e na luz da Palavra de Deus. A Bíblia traz exemplos desta certeza da salvação (Lucas 19.1-10; Lucas 22.43; Filipenses 4.3; etc.).
CONCLUSÃO
Há quem se engane em relação a própria salvação, mas o engano de uns não pode destruir a convicção bem fundamentada de outros. A certeza da salvação, na perspectiva bíblica, não é doutrina que produz orgulho, mas humildade, justiça, misericórdia e perdão. A certeza da salvação também nos livra do medo da ira de Deus – o que é fundamental em tempos de tantas fobias. É um convite para se aproximar de Deus não por interesse, mas por gratidão e amor, diante de tão grande salvação!
Livres do Medo: a Certeza da Salvação
(Publicado na revista Vivendo a Fé 26 - "Perseverança dos Crentes", da Editora Pendão Real)
Texto básico: 1João 5.13-15
Texto básico: 1João 5.13-15
Texto central: “Eu escrevo essas coisas a vocês que creem no Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna” (1João 5.13 - NTLH).
Leituras bíblicas diárias:
Seg – João 1.12-14
Ter – João 3.16-18
Qua – João 10.27-28
Qui – Romanos 8.12-17
Sex – Romanos 8.28-30
Sab – Efésios 1.13-14
Dom – 1João 4.17-19
INTRODUÇÃO
Um cristão pode ter a certeza da salvação? Um dia uma antiga colega de trabalho me disse o seguinte: “Eu acho que vocês protestantes são muito arrogantes e orgulhosos, porque vocês se consideram melhores do que os outros, pois acham que já são salvos!”. Assim como ela, tem muita gente que ainda não entendeu a certeza da salvaçãosegundo ensina a Bíblia.
1. O que é a “certeza da salvação”?
Definimos “certeza da salvação” como a convicção de que a pessoa não esteja mais debaixo da ira de Deus (João 3.35-36). É a certeza de ter sido alvo da graça de Deus, mediante a fé em Cristo, por obra do Espírito Santo. Esta graça consiste no fato de, em Cristo, sermos perdoados dos nossos pecados, de termos sido selados com o Espírito Santo para a salvação, de sermos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, de tal modo que as promessas da Palavra de Deus, que são verdadeiras, já estão se cumprindo e continuarão se cumprindo em nós.
2. A CERTEZA DA SALVAÇÃO E O FUNDAMENTO DA SALVAÇÃO
A Certeza da Salvação depende do fundamento da salvação. E o fundamento da salvação não é a decisão, a capacidade ou a vontade humanas, mas é a pessoa e a obra salvadora do Senhor Jesus Cristo. Pela justificação somos livres da culpa do pecado. Pela santificação, do poder do pecado. Pela certeza da salvação, do medo da condenação! Para ilustrar esta certeza, gostaria de partir de uma parábola:
“Um navio se choca contra um iceberg em meio as águas geladas ao Atlântico norte e começa a afundar. Os náufragos estão perdidos, sem condições de se salvar, e se agarram no que podem, até que surge um barco que começa a atirar boias presas a cordas. Os náufragos que ainda estão vivos se agarram as boias com todas as suas forças, com muita vontade de viver. No entanto, apesar de toda vontade de viver e de toda a força que fizeram, eles não se salvaram, mas foram salvos, pois sua vontade e força seriam completamente inúteis sem alguém para salvá-los”.
A certeza da salvação está ligada ao fundamento da salvação, que é Cristo! Quando Jesus lança a boia e nós a agarramos, mesmo ainda na água sabemos que já estamos salvos, pois estamos sendo resgatados, assim como os outros já foram. É Deus quem opera em nós! É obra de Deus! A certeza da salvação não pode significar a celebração do orgulho humano, mas pelo contrário, é a celebração do amor, da graça e da misericórdia de Deus, de um lado, e a confissão da fraqueza, miséria e necessidade humana, de outro lado.
3) As testemunhas da “certeza da salvação”
Aqueles que creem que Jesus Cristo é o Senhor, aqueles que se submetem ao seu ensino, exemplo e pessoa, buscarão fazer a vontade de Deus e, portanto, serão batizados e professarão a sua fé em Cristo e participarão da comunhão da Igreja de Cristo, inclusive da vida dos sacramentos. A estes, que Deus torna seus filhos e filhas em Cristo, Deus provê o que precisam para ter a certeza da própria salvação. Esta certeza está baseada em alguns testemunhos, como veremos a seguir.
a) A Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o único fundamento da salvação é o próprio Deus. Foi Ele quem tomou a iniciativa da salvação. O Pai enviou o Seu Filho para nos salvar (João 3.16). O Filho se entregou por nós, por amor de nós e para a nossa salvação (Gálatas 3.19-21). O Espírito de Santo foi enviado pelo Filho para habitar em nós, sendo ele mesmo tanto o selo quanto o penhor da nossa salvação (2Co 1.21-22; Ef 1.13-14). Aqueles que creem em Cristo, que são perdoados pela graça de Deus, aqueles em quem habita o Espírito Santo, são, de fato, filhos e filhas de Deus. E esta graça, na qual somos chamados eficazmente, justificados pela graça de Deus mediante a fé em Cristo, santificados pelo Espírito Santo da promessa e pela Palavra de Deus, é uma realidade pela graça de Deus! E a Bíblia deixa claro que quem crê no Filho de Deus deve ter a certeza da salvação (1João 5.13).
b) O Espírito Santo. O salvo vive no Espírito, no qual é selado para salvação. O Espírito Santo é o penhor, a garantia, da nossa salvação. Sendo assim, é este mesmo Espírito que testifica aos nossos corações que somos filhos de Deus. O Espírito Santo é testemunha da salvação e nos leva a certeza da salvação. Deus não tem compromisso com a falsa certeza da salvação por parte daqueles que não são salvos (Lucas 18.9-14), mas Ele mesmo produz a certeza da salvação na vida dos seus filhos (Romanos 8.16).
c) As Boas Obras. A nossa salvação não é conquistada por nós ou realizada por causa das nossas boas obras. No entanto, apesar de não serem a causa da salvação, elas são, necessariamente, sua consequência, pois o salvo é “criado em Cristo Jesus para as boas obras” (Ef 2.10). Algumas pessoas ímpias e insensatas fazem afirmações como a seguinte: “ora, se eu tenho a certeza da salvação, então eu tenho o direito de pecar a vontade!”. Grande engano! Os filhos de Deus vivem na graça de Deus no Espírito e o fruto do Espírito é contrário as obras da carne (Gálatas 5.16-26). O Espírito Santo e a Palavra de Deus nos santificam de tal maneira que seremos conduzidos a uma vida de beleza, de amor, de cruz, de boas obras, para a glória de Deus. Estas boas obras são testemunhas da graça de Deus e, portanto, testemunhas da certeza da salvação.
d) Os Sacramentos. Calvino afirma o seguinte sobre o sacramento: “é o sinal externo mediante o qual o Senhor nos sela à consciência as promessas de sua benevolência para conosco, a fim de suster-nos a fraqueza de nossa fé, e nós, de nossa parte, atestamos nossa piedade para com Ele, tanto diante d´Ele, dos anjos, quanto dos homens”[1]. Especificamente sobre o batismo, Calvino afirma: “o batismo não é outra coisa que um sinal ou marca, com o qual confessamos diante dos homens nossa religião... estes não tem presente o principal do batismo, isto é, que devemos recebê-lo com a promessa de que todo o que crer e for batizado será salvo”[2]. Os sacramentos são ordenados por Cristo nas Escrituras e neles Cristo se faz presente na vida do seu povo. Os sacramentos nos sustentam diante da nossa fraqueza, para que possamos ser fortalecidos na fé e nas promessas de Deus, inclusive acerca da salvação realizada em nós pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
4) Quatro posições possíveis em relação a “certeza da salvação”
Há quatro grupos distintos em relação a certeza da salvação. São eles os seguintes:
- Não são salvos, mas acham que são;
- Não são salvos e sabem que não são;
- São salvos, mas acham que não são;
- São salvos e sabem que são.
O primeiro grupo é formado por pessoas que estão enganadas em relação a salvação. Há muitos que não entendem o fundamento da salvação. Acham que a salvação é algo que nós mesmos alcançamos e realizamos, através das nossas obras de justiça, como se a salvação fosse uma obra meramente humana. A Bíblia traz alguns exemplos de pessoas enganadas em relação a própria salvação (veja, por exemplo, o fariseu em Lucas 18.9-14). Precisamos conhecer bem o fundamento da salvação e as testemunhas da salvação, para não nos enganarmos num assunto tão importante!
O segundo grupo é formado pelas pessoas que tem consciência de que Deus é Santo e que elas mesmas são pecadoras, mas não conhecem o Evangelho da graça de Deus. Este grupo tem uma vantagem muito grande em relação ao primeiro: ao menos já entenderam a verdade de que não podemos alcançar a salvação através das nossas boas obras ou de nossa justiça própria (Romanos 3.9-20, 23).
O terceiro grupo é formado por pessoas que sabem que as nossas boas obras e nossa justiça não trazem salvação, sabem que a salvação está apenas em Cristo, mas não creem que seja possível ter a certeza da salvação. Este tipo de doutrina gera uma ansiedade brutal, pois afirma que todo dia e durante todo o dia corremos o risco de ir para o inferno, caso venhamos a morrer num momento de fraqueza! Este tipo de doutrina gera muita ansiedade – o mal do século! Há muitos “líderes” de “igrejas” hoje em dia que se aproveitam deste tipo de ansiedade para se aproveitar da boa fé das pessoas.
O quarto grupo é formado por aqueles que sabem que, apesar de criados a imagem e semelhança de Deus, apesar de serem capazes de fazer boas obras, estas não podem salvá-los, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Mas eles sabem também que Deus, sendo misericordioso, amoroso e fiel, traz sobre nós salvação pela sua graça, mediante a fé em Cristo Jesus. A certeza da salvação não nos leva a entender que sejamos melhores que os outros, mas pelo contrário, nos leva a reconhecer que o próprio Deus é o único justo e justificador (Romanos 3.26). Não somos salvos por sermos bons, mas porque Deus é bom! A certeza da salvação depende da graça de Deus. Assim, a certeza da salvação, quando entendida corretamente, traz ao cristão segurança, não para continuar pecando, mas para viver uma nova vida em Cristo, no poder do Espírito Santo e na luz da Palavra de Deus. A Bíblia traz exemplos desta certeza da salvação (Lucas 19.1-10; Lucas 22.43; Filipenses 4.3; etc.).
CONCLUSÃO
Há quem se engane em relação a própria salvação, mas o engano de uns não pode destruir a convicção bem fundamentada de outros. A certeza da salvação, na perspectiva bíblica, não é doutrina que produz orgulho, mas humildade, justiça, misericórdia e perdão. A certeza da salvação também nos livra do medo da ira de Deus – o que é fundamental em tempos de tantas fobias. É um convite para se aproximar de Deus não por interesse, mas por gratidão e amor, diante de tão grande salvação!
Pais gays são prejudiciais para as crianças?
Abaixo, um artigo escrito por Charles C. W. Cooke e publicado na National Review, que comenta um trabalho científico realizado nos EUA por Mark Regnerus sobre a influência de diversas formações familiares na formação das crianças e adolescentes.
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Em seu novo estudo publicado pela Social Science Journal, Mark Regnerus faz uma pergunta: “Quão diferentes são os adultos criados por pais que possuem relacionamentos homossexuais?” A resposta para isso – tanto na literatura acadêmica quanto no imaginário do público americano – mudou dramaticamente em menos de uma geração. “Quinze anos atrás”, explicou Regnerus em um evento no neutro Institute for American Values, famílias biológicas heterossexuais eram “consideradas reflexivamente como o melhor ambiente para crianças”. Subsequentemente, isso deu lugar para a noção de que não havia “nenhuma diferença significativa” na criação de crianças em arranjos familiares não-tradicionais. Finalmente, sugeriu-se que crianças “podem se sair melhor sendo criadas por um casal gay”.
Ainda que haja pouquíssimas evidências que dão suporte a essa conclusão, defensores do casamento homossexual e da adoção gay declararam que a ciência já o provou. Talvez a mais famosa dessas declarações é um artigo de 2010, escrito pelos cientistas sociais Judith Stacey e Timothy Biblarz, que propalou que “baseado estritamente em publicações científicas, pode-se argumentar que duas mulheres criam uma criança melhor do que uma mulher e um homem, ou pelo menos uma mulher e um homem com uma divisão tradicional de papéis familiares”. Esse argumento – de que pais homossexuais são iguais ou melhores do que as estruturas familiares tradicionais – encontrou seu caminho em nosso diálogo acadêmico, legal e cultural, e raramente é questionado. Daí a declaração da Nona Corte de Apelação: “Crianças educadas por pais gays ou lésbicas podem ser tão saudáveis, bem-sucedidas e bem-ajustadas quanto crianças educadas por pais heterossexuais. Pesquisas que apontam para essa conclusão são indubitavelmente aceitas no campo da psicologia do desenvolvimento.”
O estudo de Regnerus foi desenvolvido para reexaminar essa questão – uma tarefa difícil, para dizer o mínimo – ao expandir a amostragem analisada e aprimorar a metodologia das pesquisas anteriores. O Censo dos EUA, por exemplo, coleta uma porção de informações úteis, mas, por não conter questões sobre orientação sexual, muito de sua contribuição ao assunto deve ser inferido. Da mesma forma, muitos estudos acadêmicos que utilizam a “técnica bola-de-neve” de amostragens pequenas – um processo no qual os sujeitos que participam do estudo recrutam pessoas conhecidas para participarem dele – podem ser confusos. Um desses estudos, abordado no artigo de Regnerus, analisou mulheres que leem jornais e frequentavam livrarias e eventos lésbicos; o problema com essa abordagem popular é que ela restringe a amostragem aos mais educados, ricos e socialmente similares, resultando em uma compreensão limitada. Estudos assim pulularam nos últimos anos.
Em busca de suas respostas, Regnerus entrevistou 15.088 pessoas. Destas, os pesquisadores encontraram 175 pessoas que foram criadas por mães que estavam em um relacionamento lésbico, e 73 pessoas que foram criadas por pais que tiveram relacionamentos gays – ainda assim, um grupo relativamente pequeno.
A primeira coisa que Regnerus descobriu foi que residências gays com crianças são localizadas nas mesmas áreas geográficas que os lares de casais heterossexuais com crianças. Ao contrário do que se pensa, não há concentração real de crianças onde gays vivem em massa. Por exemplo, como há poucas crianças nas residências de San Francisco, há também poucas crianças vivendo com gays em San Francisco. De fato, a Georgia é o estado com mais crianças vivendo com casais do mesmo sexo. Apesar da fama de serem menos amigos dos gays, os estados do Meio-Oeste americano estão bem representados na medição demográfica de casais gays com crianças. E, fazendo jus à tendência geral, casais gays latinos têm mais crianças do que casais gays brancos.
Regnerus descobriu que as crianças do estudo raramente passaram suas infâncias inteiras nas casas de seus pais gays e seus parceiros. Apenas dois dos 175 sujeitos que declararam ter a mãe em um relacionamento lésbico passaram toda a sua infância com o casal, e nenhuma criança estudada passou toda sua infância com dois homens gays. Os números também caem bastante quanto ao tempo decorrido: por exemplo, 57% das crianças passaram mais do que 4 meses com mães lésbicas, mas apenas 23% passaram mais de 3 anos com elas. Isso é muito interessante, mas tem implicações sérias para o estudo – implicações sobre as quais voltarei a falar depois.
Por último, Mark Regnerus buscou responder se as crianças com pais em relacionamentos homossexuais experimentaram desvantagens quando comparadas com crianças criadas por seus pais biológicos. A resposta, contra o zeitgeist, parece ser um retumbante sim. Crianças com pais em relacionamentos homossexuais possuem baixo desempenho em quase todos os quesitos. Algumas dessas diferenças podem ser relativamente inofensivas – como em que presidente votaram na última eleição, por exemplo –, mas a maioria não é. Um déficit é particularmente preocupante: menos de 2% das crianças de famílias biológicas intactas sofreram algum tipo de abuso sexual, mas o número correspondente às crianças de casais homossexuais é de 23%. Igualmente perturbador é que 14% das crianças de casais homossexuais passaram algum tempo em abrigos temporários, comparado com 2% do total da população americana. Índices de prisão, contato com drogas e desemprego são bem maiores dentre filhos de casais homossexuais.
O que podemos concluir disso? Bom, é aqui que a coisa se complica. Comparar filhos de pais homossexuais com o “padrão-ouro” – ou seja, pais biológicos que permaneceram casados – é problemático. Dado como o estudo foi feito, alguém poderia perguntar justamente se a questão não é tanto a comparação entre criação homossexual e criação heterossexual, mas entre instabilidade e estabilidade na infância. Por definição, qualquer filho de duas pessoas do mesmo sexo sentirá falta de pelo menos um de seus pais biológicos e provavelmente experimentará alguma instabilidade em mudar da díade biológica para qualquer arranjo que a substitua. E, como explicado acima, a maior parte dos sujeitos do estudo passaram apenas alguns anos com pais do mesmo sexo, o que torna provável que seu arranjo familiar mudou mais de uma vez e, assim, resultou em uma infância instável.
Ademais, dado que o estudo é um retrato de um período de tempo que precedeu a legalização do casamento homossexual (em alguns estados), alguém poderia especular que o estigma social teve seu papel nos dados de Regnerus, e que tal estigma terá um efeito menor em pesquisas futuras. De fato, poder-se-ia afirmar que o estudo de Regnerus poderia ser utilizado para justificar o casamento gay no sentido de que desaprovação social a casais gays não-casados gera a própria instabilidade que leva as crianças a passar por experiências negativas: o casamento de parceiros gays leva ao melhoramento da estabilidade familiar e, portanto, é benéfica para as crianças. Considero isso como um passo muito avançado, pois o alto índice de divórcio entre os gays não indica que casais homossexuais serão em breve um modelo de estabilidade –, mas pode merecer alguma reflexão.
O estudo de Regnerus é um sucesso na medida em que responde à questão fundamental se crianças educadas por casais homossexuais são diferentes: está claro que sim, e não é preciso uma opinião conservadora para ver que “diferentes” significa, quase sempre, “pior”. É discutível, todavia, se isso é culpa das famílias homossexuais ou da instabilidade. De fato, a maior conclusão do relatório não é de que famílias homossexuais sejam negativas, mas mais uma afirmação de que famílias biológicas intactas sejam positivas. De modo simples, se você quer que seus filhos tenham uma vida melhor, você deveria tê-los dentro de um matrimônio e mantê-lo firme. Mas isso nós todos já sabíamos.
O presente artigo foi escrito por Charles C. W. Cooke, que é editor associado da National Review.
Tradução: Felipe Melo
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/ciencia/13151-pais-gays-sao-prejudiciais-para-as-criancas.html
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Ainda que haja pouquíssimas evidências que dão suporte a essa conclusão, defensores do casamento homossexual e da adoção gay declararam que a ciência já o provou. Talvez a mais famosa dessas declarações é um artigo de 2010, escrito pelos cientistas sociais Judith Stacey e Timothy Biblarz, que propalou que “baseado estritamente em publicações científicas, pode-se argumentar que duas mulheres criam uma criança melhor do que uma mulher e um homem, ou pelo menos uma mulher e um homem com uma divisão tradicional de papéis familiares”. Esse argumento – de que pais homossexuais são iguais ou melhores do que as estruturas familiares tradicionais – encontrou seu caminho em nosso diálogo acadêmico, legal e cultural, e raramente é questionado. Daí a declaração da Nona Corte de Apelação: “Crianças educadas por pais gays ou lésbicas podem ser tão saudáveis, bem-sucedidas e bem-ajustadas quanto crianças educadas por pais heterossexuais. Pesquisas que apontam para essa conclusão são indubitavelmente aceitas no campo da psicologia do desenvolvimento.”
O estudo de Regnerus foi desenvolvido para reexaminar essa questão – uma tarefa difícil, para dizer o mínimo – ao expandir a amostragem analisada e aprimorar a metodologia das pesquisas anteriores. O Censo dos EUA, por exemplo, coleta uma porção de informações úteis, mas, por não conter questões sobre orientação sexual, muito de sua contribuição ao assunto deve ser inferido. Da mesma forma, muitos estudos acadêmicos que utilizam a “técnica bola-de-neve” de amostragens pequenas – um processo no qual os sujeitos que participam do estudo recrutam pessoas conhecidas para participarem dele – podem ser confusos. Um desses estudos, abordado no artigo de Regnerus, analisou mulheres que leem jornais e frequentavam livrarias e eventos lésbicos; o problema com essa abordagem popular é que ela restringe a amostragem aos mais educados, ricos e socialmente similares, resultando em uma compreensão limitada. Estudos assim pulularam nos últimos anos.
Em busca de suas respostas, Regnerus entrevistou 15.088 pessoas. Destas, os pesquisadores encontraram 175 pessoas que foram criadas por mães que estavam em um relacionamento lésbico, e 73 pessoas que foram criadas por pais que tiveram relacionamentos gays – ainda assim, um grupo relativamente pequeno.
A primeira coisa que Regnerus descobriu foi que residências gays com crianças são localizadas nas mesmas áreas geográficas que os lares de casais heterossexuais com crianças. Ao contrário do que se pensa, não há concentração real de crianças onde gays vivem em massa. Por exemplo, como há poucas crianças nas residências de San Francisco, há também poucas crianças vivendo com gays em San Francisco. De fato, a Georgia é o estado com mais crianças vivendo com casais do mesmo sexo. Apesar da fama de serem menos amigos dos gays, os estados do Meio-Oeste americano estão bem representados na medição demográfica de casais gays com crianças. E, fazendo jus à tendência geral, casais gays latinos têm mais crianças do que casais gays brancos.
Regnerus descobriu que as crianças do estudo raramente passaram suas infâncias inteiras nas casas de seus pais gays e seus parceiros. Apenas dois dos 175 sujeitos que declararam ter a mãe em um relacionamento lésbico passaram toda a sua infância com o casal, e nenhuma criança estudada passou toda sua infância com dois homens gays. Os números também caem bastante quanto ao tempo decorrido: por exemplo, 57% das crianças passaram mais do que 4 meses com mães lésbicas, mas apenas 23% passaram mais de 3 anos com elas. Isso é muito interessante, mas tem implicações sérias para o estudo – implicações sobre as quais voltarei a falar depois.
Por último, Mark Regnerus buscou responder se as crianças com pais em relacionamentos homossexuais experimentaram desvantagens quando comparadas com crianças criadas por seus pais biológicos. A resposta, contra o zeitgeist, parece ser um retumbante sim. Crianças com pais em relacionamentos homossexuais possuem baixo desempenho em quase todos os quesitos. Algumas dessas diferenças podem ser relativamente inofensivas – como em que presidente votaram na última eleição, por exemplo –, mas a maioria não é. Um déficit é particularmente preocupante: menos de 2% das crianças de famílias biológicas intactas sofreram algum tipo de abuso sexual, mas o número correspondente às crianças de casais homossexuais é de 23%. Igualmente perturbador é que 14% das crianças de casais homossexuais passaram algum tempo em abrigos temporários, comparado com 2% do total da população americana. Índices de prisão, contato com drogas e desemprego são bem maiores dentre filhos de casais homossexuais.
O que podemos concluir disso? Bom, é aqui que a coisa se complica. Comparar filhos de pais homossexuais com o “padrão-ouro” – ou seja, pais biológicos que permaneceram casados – é problemático. Dado como o estudo foi feito, alguém poderia perguntar justamente se a questão não é tanto a comparação entre criação homossexual e criação heterossexual, mas entre instabilidade e estabilidade na infância. Por definição, qualquer filho de duas pessoas do mesmo sexo sentirá falta de pelo menos um de seus pais biológicos e provavelmente experimentará alguma instabilidade em mudar da díade biológica para qualquer arranjo que a substitua. E, como explicado acima, a maior parte dos sujeitos do estudo passaram apenas alguns anos com pais do mesmo sexo, o que torna provável que seu arranjo familiar mudou mais de uma vez e, assim, resultou em uma infância instável.
Ademais, dado que o estudo é um retrato de um período de tempo que precedeu a legalização do casamento homossexual (em alguns estados), alguém poderia especular que o estigma social teve seu papel nos dados de Regnerus, e que tal estigma terá um efeito menor em pesquisas futuras. De fato, poder-se-ia afirmar que o estudo de Regnerus poderia ser utilizado para justificar o casamento gay no sentido de que desaprovação social a casais gays não-casados gera a própria instabilidade que leva as crianças a passar por experiências negativas: o casamento de parceiros gays leva ao melhoramento da estabilidade familiar e, portanto, é benéfica para as crianças. Considero isso como um passo muito avançado, pois o alto índice de divórcio entre os gays não indica que casais homossexuais serão em breve um modelo de estabilidade –, mas pode merecer alguma reflexão.
O estudo de Regnerus é um sucesso na medida em que responde à questão fundamental se crianças educadas por casais homossexuais são diferentes: está claro que sim, e não é preciso uma opinião conservadora para ver que “diferentes” significa, quase sempre, “pior”. É discutível, todavia, se isso é culpa das famílias homossexuais ou da instabilidade. De fato, a maior conclusão do relatório não é de que famílias homossexuais sejam negativas, mas mais uma afirmação de que famílias biológicas intactas sejam positivas. De modo simples, se você quer que seus filhos tenham uma vida melhor, você deveria tê-los dentro de um matrimônio e mantê-lo firme. Mas isso nós todos já sabíamos.
O presente artigo foi escrito por Charles C. W. Cooke, que é editor associado da National Review.
Tradução: Felipe Melo
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/ciencia/13151-pais-gays-sao-prejudiciais-para-as-criancas.html
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Salomão, sábio mas insensato
(Reflexão publicada no livro de devocionais "49 Dias de Jejum e Oração - homens").
Texto Bíblico
"Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão, pois desviara o seu coração do SENHOR, Deus de Israel, que duas vezes lhe aparecera" (1Reis 11.9).
Reflexão
"Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão, pois desviara o seu coração do SENHOR, Deus de Israel, que duas vezes lhe aparecera" (1Reis 11.9).
Reflexão
Deus tem prazer em abençoar as pessoas, em derramar boas dádivas sobre o seu povo. Mas apesar dos dons e talentos que Deus nos dá, muitas vezes continuamos com o coração endurecido contra Deus!
Salomão era filho de Davi com Bate-Seba, a que fora mulher de Urias. Desde o nascimento ele foi amado por Deus (2Sm 12.24). Davi, avançado em dias, deu sua aprovação para que Salomão fosse o próximo rei de Israel.
Salomão era filho de Davi com Bate-Seba, a que fora mulher de Urias. Desde o nascimento ele foi amado por Deus (2Sm 12.24). Davi, avançado em dias, deu sua aprovação para que Salomão fosse o próximo rei de Israel.
Depois que assume o reinado, “o SENHOR Deus apareceu num sonho a Salomão e perguntou: — O que você quer que eu lhe dê?” (1Reis 3.5). Salomão responde: “dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?” (1Reis 3.9). A resposta agradou ao SENHOR, que deu a Salomão não apenas sabedoria para governar com justiça, mas também o que Salomão não pediu: “durante toda a sua vida, você terá riquezas e honras, mais do que qualquer outro rei. E, se você me obedecer e guardar as minhas leis e os meus mandamentos, como fez Davi, o seu pai, eu lhe darei uma vida longa” (1Reis 3.13-14). Depois que Salomão edificou o Templo em Jerusalém, Deus aparece a ele novamente afirmando: que o destino daquele templo, bem como a confirmação da descendência de Salomão sobre o trono, dependeriam da fidelidade a Deus e aos seus mandamentos de amor (1Reis 9.1-9).
Salomão, cheio de sabedoria dada por Deus, teve um reinado cheio de realizações e conquistas. No entanto, todas as bênçãos, todos os talentos e dons que Deus derramou sobre ele, não o impediram de seguir o caminho da idolatria e da opressão ao povo de Deus: foi influenciado pelas suas muitas mulheres estrangeiras, adoradoras de outros deuses (1Reis 11.4).
A Bíblia nos ensina que não devemos ser ingratos e infiéis, mas ensina que é possível que uma pessoa comece com boas intenções, receba de Deus dons e talentos, inclusive sabedoria, mas no fim tenha um coração endurecido pelo pecado, influenciado por gente que não ama a Deus e a justiça.
Salomão alcançou sabedoria apenas para governar os outros, mas não se preocupou em cultivar a sabedoria para governar a própria vida no grande princípio da sabedoria é o temor do Senhor (Provérbios 1.7).
Perguntas para reflexão
Deus, no seu amor e bondade, tem abençoado a tua vida?
Como você tem respondido ao amor e a bondade de Deus?
Oração final
Pai, obrigado pelo teu amor, tua graça e generosidade. Tem compaixão de nós para que os dons e talentos que o Senhor derrama sobre nós andem lado a lado a uma vida de temor do Senhor. Que possamos olhar para o Teu Filho amado, que é maior e mais sábio que Salomão e nunca se entregou a insensatez, mas veio ao mundo para te servir servindo ao próximo, trazendo amor e salvação, sendo fiel até a morte e morte de cruz. Amém.
sábado, 24 de agosto de 2013
O artista Miguel: Pulando nos sofás!
Fazendo arte!
Ele parece distraído... mas está apenas planejando disfarçadamente!!!
sábado, 17 de agosto de 2013
Muçulmanos incendeiam igreja no Egito
Veja este vídeo!
CRISTÃOS NO EGITO. Desde a deposição de Mohamed Morsi da presidência do Egito no início de julho de 2013, 52 templos cristãos, da Igreja Copta, foram atacados no país, especialmente no interior — 17 desses ataques aconteceram nos últimos três dias, depois do confronto entre o Exército e as forças da Irmandade Muçulmana, que resultaram em centenas de mortos. Foi notícia na imprensa mundial a morte de três manifestantes que protestavam contra a deposição de Morsi no Egito. É lamentável a morte dos muçulmanos partidários de Mohamed Morsi pelo exército egípcio. Mas este crime não justifica a perseguição (muito maior) sofrida pelos cristãos egípcios. O porta-voz dos bispos católicos egípcios, Padre Rafiq Greiche, entrevistado pela Rádio Vaticano, informou que foram destruídas no período 40 "templos" (entre protestantes, católicos romanos e ortodoxos gregos).
CRISTÃOS NO MUNDO. Segundo o sociólogo Massimo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália, mais de 100.000 (cem mil) pessoas foram mortas em 2012 no mundo, por um motivo muito claro: eram cristãos! Curioso é que a imprensa noticia a morte de três muçulmanos mortos pelo confronto entre o exército egípcio e as forças da Irmandade Muçulmana, mas se cala diante da morte de centenas de milhares de cristãos ao redor do mundo! No Brasil, a chamada "Marcha das Vadias" é notícia com o ajuntamento de poucas centenas de pessoas, mas a perseguição religiosa contra centenas de milhares de cristãos passa despercebida.
CRISTÃOS NO EGITO. Desde a deposição de Mohamed Morsi da presidência do Egito no início de julho de 2013, 52 templos cristãos, da Igreja Copta, foram atacados no país, especialmente no interior — 17 desses ataques aconteceram nos últimos três dias, depois do confronto entre o Exército e as forças da Irmandade Muçulmana, que resultaram em centenas de mortos. Foi notícia na imprensa mundial a morte de três manifestantes que protestavam contra a deposição de Morsi no Egito. É lamentável a morte dos muçulmanos partidários de Mohamed Morsi pelo exército egípcio. Mas este crime não justifica a perseguição (muito maior) sofrida pelos cristãos egípcios. O porta-voz dos bispos católicos egípcios, Padre Rafiq Greiche, entrevistado pela Rádio Vaticano, informou que foram destruídas no período 40 "templos" (entre protestantes, católicos romanos e ortodoxos gregos).
CRISTÃOS NO MUNDO. Segundo o sociólogo Massimo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália, mais de 100.000 (cem mil) pessoas foram mortas em 2012 no mundo, por um motivo muito claro: eram cristãos! Curioso é que a imprensa noticia a morte de três muçulmanos mortos pelo confronto entre o exército egípcio e as forças da Irmandade Muçulmana, mas se cala diante da morte de centenas de milhares de cristãos ao redor do mundo! No Brasil, a chamada "Marcha das Vadias" é notícia com o ajuntamento de poucas centenas de pessoas, mas a perseguição religiosa contra centenas de milhares de cristãos passa despercebida.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Afirmação de Fé
A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, em sua Assembléia Geral Ordinária no dia 13 de Julho de 2013, nas dependências da 1a IPI de Assis, aprovou a sua Afirmação de Fé. Após a apresentação de um texto que foi alvo da desaprovação dos conciliares, foi nomeada uma comissão com novos integrantes, que apresentou ao concílio o texto aprovado por unanimidade. Eis o texto:
"Cremos na Santa Trindade, que é modelo de comunhão, unidade e amor.
Cremos no Deus Pai, criador dos céus e da terra e de todos os seres humanos.
Cremos em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor e Salvador, que traz boas notícias aos pobres, liberdade aos cativos, vista aos cegos, libertação aos oprimidos e perdão para os nossos pecados.
Cremos no Espírito Santo derramado sobre filhos e filhas, moços e velhos, servos e servas.
Cremos na Igreja, família da fé, que abriga, acolhe e promove uma espiritualidade fundamentada na graça de Deus, que traz vida em plenitude, segundo as Escrituras Sagradas.
Cremos como nossa missão, a proclamação do Evangelho do Reino de Deus, para paz, justiça, liberdade e solidariedade, entre todos. Amém".
"Cremos na Santa Trindade, que é modelo de comunhão, unidade e amor.
Cremos no Deus Pai, criador dos céus e da terra e de todos os seres humanos.
Cremos em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor e Salvador, que traz boas notícias aos pobres, liberdade aos cativos, vista aos cegos, libertação aos oprimidos e perdão para os nossos pecados.
Cremos no Espírito Santo derramado sobre filhos e filhas, moços e velhos, servos e servas.
Cremos na Igreja, família da fé, que abriga, acolhe e promove uma espiritualidade fundamentada na graça de Deus, que traz vida em plenitude, segundo as Escrituras Sagradas.
Cremos como nossa missão, a proclamação do Evangelho do Reino de Deus, para paz, justiça, liberdade e solidariedade, entre todos. Amém".
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